Orquestra de Cordas Infantojuvenil do Guri

Tardes Musicais
Orquestra de Cordas Infantojuvenil do Guri

Tardes Musicais | Orquestra de Cordas Infantojuvenil do Guri

Sábado, 07/12/2019, às 16:30

gratuito

150 vagas por ordem de chegada

*Imagem: Felipe Gomes

A orquestra de cordas é uma das formações mais antigas da música ocidental, e até hoje cumpre um importante papel artístico e pedagógico.

Formada basicamente por naipes de violinos, violas, violoncelos e contrabaixos, a orquestra de cordas teve amplo protagonismo no período barroco e clássico, e, mais tarde, ressurgiu como “grupo de câmara”, em resposta às grandes orquestras sinfônicas do período romântico.

No Guri, a Orquestra de Cordas Infantojuvenil é formada por alunos com idades entre 11 e 18 anos, e tem importância decisiva em seu desenvolvimento artístico. É em conjunto, entre seus iguais, que os instrumentistas de cordas ampliam sua técnica, sensibilidade e senso de cooperação. Artisticamente, o grupo explora o repertório consagrado, que vai de Vivaldi a Mozart e Beethoven, e composições recentes, abordando com profundidade diferentes linguagens e sonoridades.

Grupos Infantis e Juvenis do Guri

Os Grupos Infantis e Juvenis são parte fundamental da estrutura artístico-pedagógica do Guri. Suas apresentações refletem não apenas o ensino de música realizado no programa, como também deixam evidente o trabalho social presente em cada um dos 46 polos distribuídos pela capital e Grande São Paulo.

Criados com a dupla intenção de integrar alunos de diferentes unidades do Guri e de elevar a qualidade do ensino musical do programa, os Grupos proporcionam aos estudantes a oportunidade de aprofundar suas capacidades artísticas. Da mesma forma que teoria e prática não podem ser dissociadas, o Guri acredita que a pedagogia musical e a social devem andar juntas. Na prática individual e coletiva os alunos e alunas aprendem tanto sobre diferentes linguagens e técnicas musicais quanto sobre responsabilidade, respeito, cooperação e solidariedade.

No total, os conjuntos reúnem 390 alunos de toda a rede do Guri Santa Marcelina, que são selecionados mediante audições e realizam encontros semanais. Nos ensaios, além de trabalhar repertório e aprender de perto com músicos de destaque nacional e internacional, os alunos e alunas do Guri têm contato com diferentes realidades e linguagens. Essa diversidade, acompanhada por debates e discussões, transforma o ambiente do ensino e prática de música em um ambiente de troca de experiências e empoderamento, permitindo uma reflexão aprofundada sobre seu papel na sociedade, como cidadãos e cidadãs conscientes de seus direitos e oportunidades.

  • Santa Marcelina Cultura
    Um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, em que a prática e a teoria estejam sempre interligadas, em que a arte e a sociedade dialoguem para reforçar uma à outra. Com esse objetivo, a Santa Marcelina Cultura foi criada em 2008. E agora, aos 10 anos, o projeto se revela maduro e consistente, descrevendo um ciclo de formação musical que começa com a iniciação musical de crianças, e chega ao seu auge com artistas prontos para assumir lugares de destaque em palcos, estúdios e conservatórios de todo o mundo.

A Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura. É responsável pela gestão do Guri da capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim).

Repertório
  • Suite cabocla – Tatá / Pai Euclides; Papai Curumiaçu, Mamãe Curumiari / Jurema
  • Vozes Bugras – Anabel Andrés
  • Lenda do Candombe – D.P.
  • Ia Cacundê – Quilombo Mato do Tição – MG
  • Mito de Oxum – D.P.
  • Canto de Oxum – tradicional Umbanda
  • Santos Negros – Cássia Maria
  • No Okan do meu Abatá – Lucimara Bispo e Anabel Andrés
  • Tao Berimbau – Anabel Andrés
  • Maria 12 homens – Cássia Maria
  • Gira das ervas – Luhli e Lucina
  • Benzedeira (narração)
  • Canto e Danço pra curar – Mateus Aleluia / Dadinho
  • Embala eu – Albaleria
  • Senimbu e Calolé – D. Edith do prato

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