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Revirar o museu: exercícios para reinterpretar a Coleção Ema Klabin

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Palestra | Revirar o museu: exercícios para reinterpretar a Coleção Ema Klabin

Mirtes Marins de Oliveira

Quinta-feira, 17 de novembro, das 19h às 20h

Gratuito ou contribuição voluntária de qualquer valor

95 vagas por ordem de inscrição

Plataforma Zoom

Imagem: Quarto principal da Casa Museu Ema Klabin. Foto Nelson Kon.

Esta palestra está alinhada com a proposta da exposição “Reviravolta” e pretende apresentar, aos interessados, informações e ferramentas que colaborem criticamente para novas leituras sobre a Coleção, apresentada pela Casa Museu Ema Klabin.

A programação está dividida em dois momentos e formatos: o primeiro, a palestra online sobre a iniciativa do museu em revirar sua coleção em novas perspectivas narrativas e o segundo em uma visita dialogada no espaço da Casa Museu.

Neste encontro, a professora apresentará obras de artistas mulheres e tratará também sobre as representações e a própria atuação das mulheres nas artes visuais. Por meio da sua observação e pesquisa conectada com outros autores, irá explorar como a exposição dos objetos da mostra cria uma possibilidade de revisão relacionada ao papel dos museus e também de conceitos consagrados da arte. Outro tópico que será apresentado é uma pequena mostra de cópias como instrumento para também repensar criticamente os museus.

O segundo momento será uma visita dialogada com interessados, no sábado 19 de novembro de 2022, das 10h às 12h. A partir da perspectiva de ambientes do museu – não abertos aos visitantes regularmente, como as áreas de trabalho nos bastidores das mostras – abre-se o diálogo com os públicos, evidenciando possibilidades críticas que a exposição “Reviravolta” proporciona.

“Reviravolta” quer provocar novas narrativas a partir da Coleção Ema Klabin e, ao interferir na disposição das obras e trazer elementos nunca exibidos para o espaço expositivo, promove para os visitantes a possibilidade de reinterpretar a instituição, suas peças, roteiros de visitação e até mesmo provocar questionamentos: O que é um museu? O que revela e o que esconde uma mostra? Como compreender o que está em jogo quando uma instituição promove um encontro entre artefatos e seus públicos? Quais narrativas são trazidas para uma exposição?

Público-alvo

Pesquisadores, Historiadores,  Público em Geral

Mirtes Marins de Oliveira

Mirtes Marins de Oliveira é mestre e doutora em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002) e Pesquisadora Colaboradora na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP, 2020). É docente e pesquisadora na Pós-Graduação em Design da Universidade Anhembi Morumbi e Pós-Doutora pela FE-USP. Curadora de “contra o estado das coisas – anos 70”, na Galeria Jaqueline Martins (2014), de “Arte para todos! Liberação e Consumo” (Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto, 2016) e “especular”, na Galeria Jaqueline Martins, em 2018. Participou, em 2015, do livro “Cultural Anthropophagy: The 24th Bienal de São Paulo 1998”, da coleção Exhibition Histories, da editora inglesa Afterall, com texto sobre a recepção crítica da mostra. Organizou, com Fabio Cypriano, o livro “Histórias das Exposições: Casos Exemplares”, pela EDUC (2016). Realizou, em 2019, a curadoria da exposição ``Comigo ninguém pode``, na Galeria Jaqueline Martins; de ``Não um sonho`` na Galeria Simões de Assis (2021) e ``Máscaras: Fetiches e Fantasmagorias``, no Paço das Artes (2021-2022).

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