Mesa exposta - Casa Museu Ema Klabin

Mesa Redonda
Cultura material e design na Coleção Ema Klabin

Mesa Redonda | Cultura material e design na Coleção Ema Klabin

Mirtes Marins de Oliveira, Cristiane Alves e Marcelo Rafael Carvalho

Sábado, 7 de agosto, das 11h às 13h

Gratuito ou contribuição voluntária de qualquer valor

120 vagas por ordem de inscrição

Plataforma Zoom

Com intérprete de Libras

Mesa Exposta. Exposição temporária, ambiente sala de jantar da Casa Museu Ema Klabin. Foto: Henrique Luz

O encontro organizado e mediado pela professora Mirtes Marins de Oliveira, propõe debater as noções de cultura material e design a partir das obras da coleção de Ema Klabin.

A fim de propiciar um diálogo rico entre diversas frentes de pesquisa, a Mesa Redonda contará com a participação de dois pesquisadores que enfatizarão as interfaces entre o design e outros campos dos saberes.

O primeiro pesquisador, Marcelo Rafael Carvalho, analisará como a cultura material foi abordada ao longo de sua história, na tentativa de compreender as relações entre sujeitos e objetos, abrindo perspectivas para reflexões sobre arte, design, identidade, memória, museus e políticas de patrimônio.

Já Cristiane Alves abordará as ações de mediação na sala de jantar (ambiente da Casa Museu Ema Klabin), na perspectiva da cultura material, analisando as articulações entre o espaço e a coleção exposta com as ações educacionais realizadas junto aos públicos da Casa Museu, sobretudo como forma de ativação do espaço e proposição de diálogos.

Público-alvo

Estudantes de artes, design, arquitetura, professores, educadores e interessados em geral.

Mirtes Marins de Oliveira

Mirtes Marins de Oliveira é mestre e doutora em Educação: História e Filosofia, pesquisadora colaboradora na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP). É docente e pesquisadora na Pós-Graduação em Design da Universidade Anhembi Morumbi e pós-doutora pela FEUSP. Coeditou, com Lisette Lagnado, a publicação Marcelina (2008-2012). Curadora de “Contra o estado das coisas – anos 70”, na Galeria Jaqueline Martins (2014), de “Arte para todos! Liberação e consumo” (Instituto Figueiredo Ferraz, 2016) e “Especular”, na Galeria Jaqueline Martins, em 2018. Participou, em 2015, do livro “Cultural Anthropophagy: The 24th Bienal de São Paulo 1998”, da coleção Exhibition Histories, da editora inglesa Afterall com texto sobre a recepção crítica da mostra. Já escreveu para revistas como Select e Afterall Online, Arte Brasileiros!, Artsoul, entre outras. Organizou, com Fabio Cypriano, o livro “Histórias das exposições: casos Exemplares” (2016). Autora de “The body and the opus as a witness of times” sobre o trabalho de Letícia Parente, publicado em ``The feminist avant-garde. Art of the 1970s``, de Gabriele Schor; The Sammlung verbund collection. Vienna, 2017. Realizou, em 2019, a exposição ``Comigo ninguém pode``, coletiva versando sobre a essencialização do feminino, na Galeria Jaqueline Martins.

Cristiane Alves

Mestranda no Programa de Pós-graduação em Design da Universidade Anhembi Morumbi (UAM). Possui Pós-graduação em Arte Crítica e Curadoria pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e em Educação em Museus pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC-USP. É graduada em Licenciatura em Educação Artística pela Universidade São Judas Tadeu (USJT). Atualmente é Coordenadora do Educativo da Casa Museu Ema Klabin e atua na Educação em museus há 18 anos, dedicando-se a pesquisa da mediação cultural, desenvolvimento de programas educativos para públicos diversos, elaboração de propostas poéticas, materiais educativos e formação de educadores.

Marcelo Rafael Carvalho

Marcelo Rafael Carvalho é mestrando em design pela Universidade Anhembi Morumbi. Foi educador em inúmeras exposições em diferentes Instituições culturais como Mostra do Redescobrimento, MAB (Museu de Arte Brasileira) e MASP (Museu de Arte de São Paulo), como supervisor do serviço educativo do MAB, assistente de coordenação do educativo do Instituto Cultural Itaú e coordenador da ação educativa da 26º Bienal de São Paulo. Produziu materiais educativos, realizou a formação e gestão de equipes. Foi docente nas disciplinas de Cultura Popular Brasileira no curso de Turismo no SENAC e Comunicação em Áudio Visual no Instituto Criar de Tv e Cinema, instituto no qual também coordenou o Núcleo de Cultura e Expressão. Ministrou cursos livres de história da arte e como curador concebeu a exposição 200 Anos da Abertura dos Portos.

Relacionados