Alex Flemming

→ Anaconda

Alex Flemming | Intervalo Contemporâneo

de 28/10/17 a 17/12/17

Foto: Henrique Luz

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A instalação Anaconda ocupa todos os ambientes da Casa-museu Ema Klabin: hall, galeria, salão, sala de jantar, quarto principal e quarto de hóspedes.

Compõe-se da apropriação artística de um conjunto de onze tapetes persas, de variados tamanhos, incluindo pequenos tapetes de oração, sobre os quais Flemming introduz a pintura de uma cobra.

As serpentes, de forte valor simbólico, são pintadas com tratamento cromático que estabelece um inquietante diálogo com as tramas coloridas, ou seja, com a padronagem dos tapetes. Em certas obras, as serpentes se destacam do tecido e se sobrepõem a ele, estabelecendo contrastes de forma e de cor; em outras, elas se mimetizam no território das tramas, se mostram mais traiçoeiras e se encontram disfarçadas em seu ambiente, pois suas cores e seus desenhos se assemelham às cores e aos padrões dos tapetes.

A série Intervalo Contemporâneo convida artistas para criarem trabalhos que interfiram no ambiente interno da casa.

Os trabalhos instalados neste espaço são um contraponto para a coleção adquirida por Ema Klabin, inserindo o debate de uma produção contemporânea no percurso da visita, abrindo espaço para esse intervalo abranger uma diferente experiência e possibilitar um novo olhar perante essa coleção e suas interferências.

Alex Flemming (São Paulo SP 1954)

Pintor, escultor e gravador.

Freqüenta o curso livre de cinema na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, entre 1972 e 1974. Cursa serigrafia com Regina Silveira (1939) e Julio Plaza (1938-2003), e gravura em metal com Romildo Paiva (1938), em 1979 e 1980. Na década de 1970, realiza filmes de curtas-metragens e participa de festivais. Em 1981, viaja para Nova York, onde permanece por dois anos e desenvolve projeto no Pratt Institute, com bolsa de estudos da Fulbright Foundation. A partir dos anos 1990, realiza intervenções em espaços expositivos e pinturas de caráter autobiográfico. Passa também a recolher móveis como cadeiras e poltronas, para utilizar em seus trabalhos, aplicando sobre eles tintas e letras ou textos. É professor da Kunstakademie de Oslo, na Noruega, entre 1993 e 1994. Reside na Alemanha a partir de 1995, e continua expondo freqüentemente no Brasil. Em 1998, realiza painéis em vidro para a Estação Sumaré do Metrô de São Paulo, com fotos de pessoas comuns, às quais sobrepõe com letras coloridas trechos de poemas de autores brasileiros. A representação do corpo humano e os mapas de regiões em conflito estão na série Body Builders (2001-2002). Em 2002, são publicados os livros Alex Flemming, pela Edusp, organizado por Ana Mae Barbosa, com textos de diversos especialistas em artes visuais, e Alex Flemming, uma Poética…, de Katia Canton, pela editora Metalivros, e, em 2005, o livro Alex Flemming – Arte e História, de Roseli Ventrella e Valéria de Souza, pela Editora Moderna.

Anaconda – Alex Flemming | Intervalo Contemporâneo

Curadoria: Fábio Magalhães
Produção Cultural: Lumière Cultural
Produção Gráfica: Henrique Godinho
Assessoria de Imprensa: Mídia Brazil Comunicação Integrada e Tudo em Pauta
Coordenação Artes Visuais: Renê Foch
Coordenação Geral: Paulo Costa