Tardes Musicais
CORALUSP – Grupo Sestina
→ Misatango
Tardes Musicais | CORALUSP - Grupo Sestina
Sábado, 24/11/2018 das 16:30 às 18:00
gratuito
120 vagas por ordem de chegada
*Imagem: Divulgação
O grupo Sestina apresenta a mais famosa obra do dirigente e compositor argentino Martín Palmeri: ‘Misa a Buenos Aires – Misatango’ sob regência de Marcia Hentschel.
Com um variado repertório que combina nomes da música brasileira e mundial, o CORALUSP é detentor de 5 premiações da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, conquistando a opinião crítica e o reconhecimento do público por seu repertório e execução de espetáculos ao longo de 50 anos.
Fundado em 1967 e em constante atividade desde então, o CORALUSP vem desenvolvendo um estilo próprio, que hoje é formado por 15 coros, 1 oficina coral, 7 regentes, 6 orientadores de técnica vocal e por volta de 560 coralistas, que se apresentam para públicos variados dentro e fora da Universidade.
Misatango – “Misa a Buenos Aires”
Foi composta entre setembro de 1995 e abril de 1996.
Estreou com a Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba, junto aos coros para os quais foi dedicada: Coro da Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires e Coro Polifónico Municipal de Vicente Lopez. Sob a direção de Fernando Alvarez, teve a participação de Julio Pane como primeiro bandoneón, Hernán Posetti ao piano e Mariela Juni como soprano solista. Em junho de 1997 foi gravada em Liepaja, Letônia, pela Sinfônica e Coro locais, com Pablo Mainetti como primeiro bandoneón, Martin Palmeri ao piano, Alejandra Malvino como mezzo solista, sob a direção de Fernando Alvarez.
Em dezembro de 2000, a pedido do Maestro Mario Benzecry, estreou no Auditório da Faculdade de Direito da UBA, com uma nova versão para orquestra sinfônica, em concerto transmitido para todo o país no Canal 7, na UBA TV.
A obra tem sido interpretada em Córdoba, Mendoza, Nova York, Freiburg (Alemanha), São Petersburgo, Barcelona, Pays de Savoie (França), João Pessoa (Brasil), Konzerthaus de Viena – com Bernarda Fink – Europa Cantat Utrecht de 2009, entre outros.
Importantes maestros a incluíram em seu repertório: Roberto Luvini, Alejandro Rutty, Fernando Alvarez, Peter Koderisch, Mario Benzecry, Nestor Andrenacci, Josep Prats, Martin Palmeri, Carlos Flores, Angela Burgoa, Silvana Vallesi, Lucía Vallesi, Ligia Amadio e Bracha Waldman.
Dados da composição
Após vários anos de alternância entre as minhas duas experiências musicais mais importantes, como intérprete e arranjador de tango e regente de coro, nasceu a ideia de escrever uma obra que integrasse estas duas facetas que, de alguma maneira, foram desenvolvidas de forma independente.
Sempre foi minha intenção interpretar o tango com grupos corais, tratando de manter a “essência” do gênero. Nestas tentativas não faltaram os arranjos a capella, nem os concebidos para serem acompanhados por instrumentos, com resultados muitas vezes aceitáveis, mas raramente satisfatórios. As possibilidades técnicas e expressivas dos coros são de grande variedade, mas por alguma razão que me é difícil precisar, estão longe dos sons do tango.
Dada a declaração acima, o objetivo deste trabalho foi o de manter a linguagem dos acordes, a rítmica, os desenhos melódicos e tudo o que é característico do tango a cargo dos instrumentos da orquestra, liberando assim o coro desta responsabilidade para que possa dedicar-se a “cantar a missa”.
A escolha da língua latina poderia ser explicada com base no sentido universal que adquiriu essa linguagem na literatura coral, mas devo dizer que na decisão também pesou uma necessidade estética minha: o latim confere um hermetismo à obra que, na minha opinião, tem muito a ver com o tango e, especialmente, com o tango de vanguarda.
- 1. Kyrie
- 2. Gloria
- 3. Credo
- 4. Sanctus
- 5. Benedictus
- 6. Agnus Dei
Regiane Martinez, soprano
Alvaro Couto e Silva, acordeon
Eduardo Dobay, piano
Marcia Hentschel, regência