Palestra presencial
Urnas antropomorfas e redes de socialidade no estuário amazônico
Palestra presencial | Urnas antropomorfas e redes de socialidade no estuário amazônico
Emerson Nobre
sáb, 15 fev 2025
das 11h às 13h
taxa de inscrição de R$ 10,00
95 vagas por ordem de inscrição
Imagem: Urna funerária antropomorfa Caviana. Coleção Particular, Geneva. Ilustração de Emerson Nobre
Nesta palestra, o curador da exposição, América pré-Colombiana: corpo e território, Emerson Nobre falará sobre as suas mais recentes pesquisas sobre o estuário amazônico. Estes são importantes registros arqueológicos que evidenciam a contemporaneidade de urnas funerárias antropomorfas pertencentes a estilos distintos.
Essa palestra pretende mostrar como, na Amazônia Antiga, as formas de figuração do corpo e de seus elementos simbólicos de fabricação podem ser compreendidos como índices de redes de sociabilidade. Deste modo, com a finalidade de compreender em que medida o compartilhamento de um modelo de antropomorfismo está vinculado às redes de interação regionais, a partir do ano 1.000 d.C., foi conduzido o mapeamento de aspectos estilísticos e iconográficos de alguns conjuntos de urnas funerárias antropomorfas provenientes do Amapá e das ilhas do Arquipélago do Marajó.
Em cartaz até 23 de fevereiro, a exposição América pré-colombiana: corpo e território reúne mais de 90 peças arqueológicas de diversos povos que ocuparam por mais de 15 séculos o que hoje chamamos de continente americano. A exposição pretende mostrar a grande diversidade cultural e as concepções sobre corporalidade dos povos originários nas diferentes territorialidades da região por meio de três eixos narrativos que se interrelacionam: Corpo, Mito e Natureza e Sonoridades. Leia mais.
Interessados em geral e em arqueologia da Amazônia e nas cerâmicas da Amazônia Antiga
Emerson Nobre
Doutorando e mestre em arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USO). Tem experiência nos estudos de coleções arqueológicas dos arquipélagos do Marajó e Amapá, na região Amazônica, com enfoque na iconografia e nos estilos.