Palestra presencial
Escravidão indígena e resistência das “cativas litigantes”

Palestra presencial I Escravidão indígena e resistência das “cativas litigantes”

Luma Ribeiro Prado

sáb, 3 de ago
das 15h às 17h

gratuito, com sugestão de contribuição voluntária

100 vagas por ordem de inscrição

tradução e interpretação de libras

Imagem:  Mapa Capitaniá de Goyas [1750- 1775]. Biblioteca Nacional de Portugal.

Indígenas foram, afinal, escravizados? Como acontecia a escravização dos nativos da Amazônia? Quais leis regulavam o cativeiro ameríndio? E as resistências, como se deram?

Essas questões serão discutidas nesta palestra que irá demonstrar que o referente da escravidão não foi apenas a população afrodiaspórica. Mulheres e homens indígenas foram, em grande número, escravizados. E igualmente resistiram ao cativeiro. Uma das estratégias adotadas foi a via institucional, onde as “cativas litigantes” lutaram contra a colonização sobre seus corpos e territórios.

Iremos, numa direção, acompanhar o avanço das tropas de escravização que devassam o Amazonas e seus afluentes e, noutra direção, nos surpreender com as indígenas que levaram seus senhores aos tribunais para questionar o cativeiro ao qual haviam sido submetidas. Neste diálogo, jogaremos luz, portanto, tanto na resistência indígena de longa duração quanto na escravização dos “negros da terra”, tema ocultado na historiografia brasileira e nos livros didáticos.

Este encontro será seguido por um bate-papo com o público e sessão de autógrafos do livro recém-lançado pela palestrante, Luma Ribeiro Prado, Cativas litigantes: demandas indígenas por liberdade na Amazônia portuguesa (1706-1759).

A atividade terá tradução e interpretação de libras.

Público-alvo

Interessados em geral, historiadores, professores, estudantes, pesquisadores e ativistas.

Luma Ribeiro Prado

É historiadora, professora e mestra na Universidade de São Paulo (USP). Venceu o Prêmio História Social da USP (2020) com o trabalho que deu origem a “Cativas litigantes”, livro recém-publicado. Atualmente, compõe a equipe do Programa Povos Indígenas no Brasil do Instituto Socioambiental (ISA).

Contribuições Voluntárias

A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos. Nossa política de gratuidade depende de patrocínios e doações.

Agradecemos caso possa apoiar a conservação e a programação da casa museu fazendo uma contribuição voluntária no dia do evento ou a qualquer momento com a chave pix/cnpj: 51204196000177.

Valores sugeridos: R$ 20, R$ 40, R$ 80 ou quanto desejar. Qualquer quantia é bem-vinda.

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