História da cartografia: uma construção das representações

Desde quando sabemos que a terra é redonda?

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Palestra | Desde quando sabemos que a terra é redonda? História da cartografia: uma construção das representações

Yves Rolland

qui, 3 de ago 2023
das 19h às 21h

Gratuito ou contribuição voluntária de qualquer valor

95 vagas por ordem de inscrição

Plataforma Zoom

Imagem: Cláudio Ptolomeu, Geografia, Florença, 1475-1480. Conservação: BnF – Bibliothèque nationale de France, Departamento de Manuscritos, Latin. Casa Museu Ema Klabin

Desde os primeiros testemunhos das antigas civilizações, os mapas têm sido utilizados para representar o espaço, para fins científicos, religiosos ou utilitários. Ao longo dos séculos, os padrões foram definidos e generalizados, tanto que é possível perder de vista a origem dessas convenções de representação.

Desde quando sabemos que a Terra é redonda? Como se passa de um globo para um mapa em duas dimensões? Quais distorções na representação do espaço isso implica? Considerando a Terra como um globo, que centro deve ser dado ao planisfério? Como decidir o jeito de orientar um mapa? Como foram fixadas as fronteiras dos continentes? Qual sistema usar para a escala?

Nesta palestra, o pesquisador propõe abordar estas questões, e outras, através de uma história da cartografia. Destacará que estas convenções testemunham essencialmente uma construção europeia, mas que outras escolhas de representações teriam sido possíveis. Em complemento, teremos a oportunidade de observar uma seleção de mapas antigos da coleção Ema Kablin.

Esta atividade faz parte das ações relacionadas à exposição A palavra impressa, 1492 – 1671: livros raros da Biblioteca Ema Klabin.

Público-alvo

Interessados em geral, professores, estudantes e pesquisadores

Yves Rolland

Yves Rolland doutor em Arqueologia pela Université Lumière, Lyon. Especializado em civilização romana. Graduado em História pela Université Pierre Mendès France – Grenoble. Participou de diversas escavações arqueológicas na França. Atualmente é educador no Musée des Confluences (Lyon, França) e pesquisador associado ao laboratório ArAr – Archéologie et Archéométrie UMR5138, Université Lumière Lyon 2, CNRS.