Entre o dígito e o não-dito: de Gutenberg a Zuckerberg no real proscrito?

Para este encontro Gabriel Soella pensou um percurso histórico-reflexivo visando refletir sobre os desafios das disputas de saber-poder na chamada Era da Pós-verdade.

Através dos dedos os caracteres foram inseridos na Prensa de Gutenberg e através da digitação, grandes linhas de códigos foram programadas para realizar ações. Porém, não sem refletir vieses, intenções e ideias em disputas de poder não-ditas, mas inscritas nos saberes difundidos.

Na passagem do tempo noções do que é real, do que é verdade, foram erguidas e proscritas em benefícios dos detentores de saber-poder. Em tempos de textos, imagens, vídeos e sons gerados por técnicas de inteligência artificial, estaria o real proscrito das redes? O que é real nesse contexto?

Em meio a essas reflexões, apenas uma certeza, a importância dos Museus, das Bibliotecas, dos Arquivos e outras instituições para salvaguarda dos registros da memória da Humanidade.

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