Consciência Negra | Construindo o meu tambor
Luciara Ribeiro
Sábado, 10/11/2018 das 14:30 às 16:30
Gratuito
25 vagas por ordem de inscrição
*Imagem: Detalhe de Figura de Relicário. Grupo Cultural Obamaba, Gabão – séc.XX. Acervo Ema Klabin. Foto: Henrique Luz
No mês da Consciência Negra, o Educativo convida a pesquisadora e educadora Luciara Ribeiro para ministrar a oficina “Construindo o meu tambor”.
Os tambores compõem uma importante família de instrumentos e estão presentes em diversas culturas. No Brasil, um dos maiores usos desse instrumento está presente na religiosidade, principalmente nos terreiros de Umbanda e Candomblé e na música não religiosa, como a MPB, o Axé Music, o Afoxé, o Samba, entre outros.
O público será convidado a uma introdução sobre as origens dos tambores, com uso de imagens e demonstração de ritmos.
Para o momento da prática, será realizada a confecção e a decoração de um tambor utilizando materiais alternativos.
Venha criar seu próprio tambor e se aproximar desse elemento tão presente e forte na nossa cultura!
Luciara Ribeiro
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo. É mestre em História da Arte pela Universidade de Salamanca (USAL, Espanha, 2018) onde foi bolsista da Fundación Carolina e graduação em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2014), com intercâmbio na Universidade de Salamanca (USAL, Espanha, 2012). É técnica em Museologia pela Escola Técnica Estadual de São Paulo (ETEC, 2015). Foi bolsista FAPESP no projeto de digitalização, organização, disponibilização na base de dados de material audiovisual e de pesquisa em Moçambique. Participou de Residência artística em Patrimônio Material do projeto Avizinhações São Paulo-Maputo, contemplado pelo Edital Conexões-Intercâmbios do Ministério da Cultura (MINC, 2015). Realizou curadoria das exposições Pontos de Vista - fotografias do continente Africano e Tecidos Africanos: Uma cultura material, ambas parte da Semana de Arte Africana da Universidade Federal de São Paulo; Xamanil, que reuniu obras do artista guatemalteca, Edgar Calel, durante a IV SHA - Arte e/à Margem; Atmosfera Impressa - grabados de Julia Salgueiro, no Centro de Estudios Brasileños da Universidade de Salamanca (USAL, Espanha, 2013); Diálogos e Transgressões, no Sesc Santo Amaro. Ministrou o curso livre Panorama da História da Arte no Brasil, na Pinacoteca de São Bernardo do Campo (2015). Trabalhou na equipe educativa da Fundação Bienal de São Paulo (2010- 2011), no Museu da Cidade de São Paulo (2012-2013), no Museu Afro Brasil (2015-2017), na equipe de produção da Feira de Arte PARTE (2013-2014), no Núcleo de Fomentos Culturais da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (2014-2015), entre outros. Interessa-se por questões relacionadas à descolonização da educação e das artes, com ênfase nas Artes não-ocidentais, em especial, as Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias. Atualmente, faz parte da equipe de educação do Instituto Tomie Ohtake.