Bailarinas na São Paulo de 1940: preconceito estético e profissional
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Mulher e seus saberes | Bailarinas na São Paulo de 1940: Preconceito estético e profissional
Simone Alcântara
Sábado, 25/08/2018 das 11:00 às 13:00
R$ 40,00
30 vagas por ordem de inscrição
*Imagem: Diagrama: Estudos para três bailarinas Fe Maidel. Técnica mista sobre papel Arches tourchon 1999
A história da formação em dança na cidade de São Paulo nos anos de 1940 é marcada pelo novo olhar para as jovens que pretendiam ser bailarinas profissionais.
Por outro lado, pelas vistas da sociedade paulistana conservadora, o aprendizado da dança era para dar bons modos as suas filhas e não para serem profissionais.
Neste encontro iremos discutir sobre algumas mulheres dos anos de 1930 e de 1940 que optaram por ser artistas da dança e como eram vistas no âmbito familiar e social de São Paulo. Também falaremos sobre os interesses da classe burguesa paulistana a partir de seus preconceitos com a dança moderna e o controle da criatividade.
Veremos a trajetória de mulheres que transcenderam, de alguma forma, a questão da mulher como bailarina profissional e da inovação estética na dança que nos remetem à compreensão da formação de bailarinas hoje.
Simone Alcântara
Simone Alcântara pedagoga e doutora em História Social, pela USP-SP. Foi membro de comissões como Lei Mendonça, Fundação Vitae, PROAC Circulação de Dança e jurada do Movimentos da Dança SESC, do Mapa Cultural Paulista e da APCA. Atuou como Oficial de Projeto pela UNESCO-SP; formadora de educadores pelo Instituto Avisa Lá e Museu da Pessoa. Atualmente é membro da Comissão do Prêmio Denilto Gomes, consultora de Dança e docente convidada do Curso de Pós-Graduação em Dança e Consciência Corporal pela ESTÁCIO, FMU e USCS em São Paulo e outros estados.