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Curso
Indígenas: Identidades Paulistanas

Curso | Indígenas: Identidades Paulistanas

Casé Angatu Xukuru Tupinambá

Sábado, 13/04/2019 das 8:30 às 14:30
Domingo, 14/04/2019 das 9h00 às 13h00

R$ 40,00 (Lanche e Transporte)

42 vagas por ordem de inscrição

*Imagem: pinturas parietais da Capela de São Miguel Arcanjo

Neste curso, conheceremos um pouco da história dos povos indígenas visitando alguns territórios que foram importantes para a formação da cidade.

A Capela de São Miguel Arcanjo, no bairro de São Miguel Paulista e o Pateo do Collegio no centro da cidade de São Paulo são marcos fundamentais na história da ocupação e formação territorial da cidade, e ambos diretamente ligados aos povos indígenas que fizeram parte da sua construção social e cultural.

Este curso tem como objetivo, além de discutir a relevância das histórias, saberes, culturas, territoriedades destes povos originários que formaram e formam a metrópole inicialmente chamada de Piratininga (Peixe Seco), também apresentar estas histórias, saberes e arte por quem as vivencia.

  • De terra de Índios à “Cidade” de Índios: primórdios – São Paulo e a produção secular de espaços identitários
    • “Fundação” de São Paulo de Piratininga (1554) – Da São Paulo quinhentista até a “Segunda Fundação” da “Cidade” (1872) – Aldeias e aldeamentos: imposições, resistências e/ou reelaborações
    • (Re)Existências identitária indígena, negra, cabocla e caipira

 

  • A cidade moderna que ainda continuou com territórios indígenas – formação da “Pauliceia Desvairada” e a exclusão sociocultural
    • Cafeicultura, industrialização, modernização urbana e europeização
    • Novas e antigas identidades na “Terra Nostra” onde “Nem Tudo Era Italiano”

 

  • Metropolização e a diáspora indígena – crescimento populacional urbano, periferização e conflitos sociais
    • Concentração urbana: êxodo rural, migração, verticalização, periferização e a diáspora indígena
    • Novas e antigas identidades – migrantes e/ou Indígenas migrantes nas periferias

 

  • São Paulo como uma metrópole global e periférica. Existem ainda Índios em São Paulo?
    • Novas e antigas identidades na “Cidade” de São Paulo. Constituição, reconstituição e permanências de territórios; resistências e (re)existências.

 

  • Tradições populares, vivências, sincretismos e festas – camadas populacionais Incluídas e excluídas dos projetos urbanísticos e sociais
    • Existem ainda Índios em São Paulo? Quem é Índio? O que significa ser Índio no Brasil e em São Paulo? Diferentes formas de reelaborar as (re)existências indígenas

 

Roteiro:
13 de abril – 8h30 às 14h30
8h30 | Encontro na Fundação Ema Klabin e saída do ônibus para a Capela de São Miguel Arcanjo em São Miguel Paulista onde acontecerá a aula e a visita.

14h30 | Saída do ônibus da Capela de São Miguel Arcanjo retornando para Fundação Ema Klabin.

14 de abril – 9h00 às 13h00
Encontro no pátio interno do Pateo do Collegio, onde acontecerá aula e visita e a saída para caminhada (cerca de 1h30) por territórios que são vestígios da presença indígena em São Paulo.

Casé Angatu Xukuru Tupinambá

Professor Carlos José F. dos Santos - Indígena e morador no Território Tupinambá em Olivença - Ilhéus/Bahia, na Aldeia Gwarini Taba Atã; docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia - Campus Jorge Amado em Itabuna - PPGER-UFSB-JA; Docente da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC - Ilhéus/Bahia; Doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP; Mestre pela PUC/SP; Historiador pela UNESP; Autor dos Livros: “Nem Tudo Era Italiano – São Paulo e Pobreza na Virada do Século XIX-XX”, São Paulo - Annablume, 2018 - 4ª. Edição e “Identidades Urbanas e Globalização: constituição dos territórios em Guarulhos-SP”, São Paulo - Annablume.