Espetáculo
Quarteto de cordas Metamorfoses no interior da Casa Museu Ema Klabin
Quarteto de cordas Metamorfoses no interior da Casa Museu Ema Klabin
sáb e dom, 23 e 24 nov
às 11h
gratuito, com sugestão de contribuição voluntária
25 vagas por ordem de inscrição
*Imagem: Montagem com fotos dos integrantes do quarteto. Foto: Acervo dos músicos.
A Casa Museu Ema Klabin, em parceria com o violinista e maestro Emmanuele Baldini, apresenta o quarteto de cordas Metamorfoses em um formato inédito, em que o público poderá apreciar um espetáculo percorrendo os ambientes da casa museu.
Coordenada pelo spalla da Osesp Emmanuele Baldini, a iniciativa contará com um programa comentado pela violista Stefany Moreira Stelet. O Quarteto Metamorfoses, criado por Baldini, atua sob a ótica da formação de instrumentistas e construção de repertório, podendo variar de dois musicistas até chegar a uma orquestra de cordas. Com apresentações em diversos espaços culturais de São Paulo, o grupo promove o encontro entre músicos profissionais e jovens instrumentistas, proporcionando um intercâmbio de experiências e conhecimento.
Para este recital, Emmanuele Baldini, alinhado com a temática curatorial da Casa Museu Ema Klabin para este ano, Novo Mundo: identidades e territórios, propõe um programa voltado para obras compostas no continente americano, como o caso do primeiro tema polifônico anônimo – cerca de 1.600 – encontrado na América Latina, Hanacpachap Cussicuinin.
Participam desta iniciativa os violinistas Leonardo Bock (@leonardobock), Daniel Maldonado de Souza (@daniel_zinho0), a violista Stefany Moreira Stelet (@stefanystelet) e o violoncelista Lucas Sampaio Ribeiro Martins (@lucas_sampaiocello). A coordenação Emmanuele Baldini (@emmbaldini ) e a produção de apoio, de Veroni Girelli (@veronigirelli).
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Hanacpachap Cussicuinin (Anônimo) – primeiro exemplo de tema polifônico encontrado na América Latina, cerca de 1600
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Quarteto para cordas – Adágio (Samuel Barber)
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Telas sonoras (Edino Krieger) – composição inspirada em 4 técnicas de pintura
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As veias abertas da América Latina (C. Facó) – inspirada no livro de E. Galeano
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Marejada (Angélica Negrón)
Emmanuele Baldini
É o Spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, regente titular da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí e membro do Quarteto de Cordas OSESP. Em 2017, recebeu o Prêmio de Melhor Instrumentista da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e, em 2021, foi agraciado pelo Governo do Estado de São Paulo com a Medalha Tarsila do Amaral por seus méritos artísticos.
Leonardo Bock
Formou-se no curso de Bacharelado em Música–Violino na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sob orientação do prof. Dr. Fredi Gerling. Já se apresentou em diversas salas de concerto na Alemanha, Estados Unidos, Venezuela, Chile, Argentina e Brasil. Além das atividades orquestrais, atua como solista e participa com entusiasmo de grupos de música de câmara como violinista e violista.
Daniel Maldonado de Souza
Iniciou a trajetória na música com 10 anos de idade e com 13 entrou no Conservatório Villa-Lobos, onde foi aluno da Maria Emília Paredes. Estudou também com Marcia Fukuda. Atualmente é spalla da OJESP, e recentemente foi finalista do prêmio Ernani de Almeida Machado. Em 2024, recebeu uma indicação ao prêmio Eleazar de Carvalho e continua se aperfeiçoando com Maria Fernanda Krug, além de ser membro fundador e violinista do quarteto Zahir.
Stefany Moreira Stelet
Ingressou no Projeto Música nas Escolas de Barra Mansa em 2018, onde atuou como chefe de naipe em 2020. Efetuou várias turnês com a Academia Jovem Concertante a partir de 2021. Foi uma das 13 ganhadoras do Concurso Mozarteum Cadenza, em 2021, e hoje é integrante da Orquestra Jovem do Estado e violista do Quarteto Zahir.
Lucas Sampaio Ribeiro Martins
Iniciou seus estudos aos 12 anos no projeto social Instituto Grupo Pão de Açúcar com Gretchen Miller. Aos 15 anos, ingressou na EMESP Tom Jobim, onde teve aulas com Vana Bock, Bob Suelthoz, Rafael Cesário e André Micheletti. Em 2022, passou em 1° lugar na Orquestra Experimental de Repertório e ingressou na Orquestra Jovem do Estado do Estado de São Paulo, onde é violoncelista. Participou ativamente de vários festivais no Brasil e na França. Também é integrante do quarteto Zahir.