Palestra
Exposições, museus e periferias: Diálogos

Exposições, museus e periferias: Diálogos

Mirtes Marins de Oliveira

Quarta-feira, 21 de julho às 19h

Gratuito ou contribuição voluntária de qualquer valor

95 vagas por ordem de inscrição

Plataforma Zoom

Imagem: Bruno Mello

A palestra apresentará museus e exposições em seu papel na experiência colonial e na lógica da colonialidade.

De modo geral, as pesquisas no campo das histórias das exposições analisam a produção artística em seus contextos de exibição, apresentando-as para além de perspectivas fetichistas, sobretudo na abordagem de objetos, artistas, relações institucionais e matrizes conceituais e/ou ideológicas.

Dessa maneira, ao considerar as exposições como dispositivos, isto é, a articulação de um conjunto de relações entre objetos, pessoas, ideias e estruturas dentro de um formato expositivo, a história das exposições pode ser alinhada aos estudos pós-coloniais.

Nesse campo de estudo, como parte das reflexões sobre museus e exposições, serão analisadas experiências em instituições tradicionalmente estabelecidas e em museus comunitários, tal como outras experiências culturais e suas contestações de abordagens e formatos hegemônicos.

Público-alvo

Estudantes de artes, história e sociologia, interessados em arte, professores, educadores, museólogos, curadores e público em geral

Mirtes Marins de Oliveira

Mirtes Marins de Oliveira é mestre e doutora em Educação: História e Filosofia, pesquisadora colaboradora na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP). É docente e pesquisadora na Pós-Graduação em Design da Universidade Anhembi Morumbi e pós-doutora pela FEUSP. Coeditou, com Lisette Lagnado, a publicação Marcelina (2008-2012). Curadora de “Contra o estado das coisas – anos 70”, na Galeria Jaqueline Martins (2014), de “Arte para todos! Liberação e consumo” (Instituto Figueiredo Ferraz, 2016) e “Especular”, na Galeria Jaqueline Martins, em 2018. Participou, em 2015, do livro “Cultural Anthropophagy: The 24th Bienal de São Paulo 1998”, da coleção Exhibition Histories, da editora inglesa Afterall com texto sobre a recepção crítica da mostra. Já escreveu para revistas como Select e Afterall Online, Arte Brasileiros!, Artsoul, entre outras. Organizou, com Fabio Cypriano, o livro “Histórias das exposições: casos Exemplares” (2016). Autora de “The body and the opus as a witness of times” sobre o trabalho de Letícia Parente, publicado em ``The feminist avant-garde. Art of the 1970s``, de Gabriele Schor; The Sammlung verbund collection. Vienna, 2017. Realizou, em 2019, a exposição ``Comigo ninguém pode``, coletiva versando sobre a essencialização do feminino, na Galeria Jaqueline Martins.

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