Pablo Picasso e a Arte Africana na Coleção Ema Klabin

Palestra | Pablo Picasso e a Arte Africana na Coleção Ema Klabin

Marcos Fabris

Quarta-feira, 19 de maio das 19h às 20h30

Meia R$ 20,00
Inteira R$ 40,00

95 vagas por ordem de inscrição

Plataforma Zoom

Imagem: escultura Ashanti da Coleção Ema Klabin. Foto de Henrique Luz.

A palestra analisará tanto as referências e qualidades do trabalho de Pablo Picasso, como também as várias contribuições que as esculturas africanas tiveram em seu processo criativo.

O artista espanhol Pablo Picasso é amplamente reconhecido como um dos principais expoentes da arte moderna. Pintor, escultor, desenhista e artista múltiplo, elevou o nível das discussões artísticas e históricas ao deitar um olhar informado sobre diferentes formas de composição, entre elas as esculturas africanas.

Mas como as peças desse continente influenciaram e se integraram ao projeto do artista espanhol? Como, a partir dessas obras, articulou novos modos e métodos de organização dos materiais para o surgimento do cubismo? Como essas inovações artísticas revelaram uma crise da cultura e da ideia de civilização europeia, a partir do ponto de vista do “primitivo”? De que maneira tais discussões reverberam nos dias de hoje?

É a partir dessas questões que o professor Marcos Fabris ministrará a palestra “Pablo Picasso e a Arte Africana na Coleção Ema Klabin”. Tal análise se deterá, sobretudo, nas obras da Coleção Ema Klabin, detentora de inúmeras esculturas de diferentes regiões africanas, assim como de obras do cubista espanhol.

Público-alvo

Pesquisadores, Historiadores,  Público em Geral

Marcos Fabris

Marcos Fabris é doutor pela FFLCH-USP com pós-doutorado na Universidade de Columbia (Nova York), Université Paris Ouest Nanterre (Paris), MAC-USP, FFLCH-USP e UNIFESP (São Paulo). É autor dos livros Correspondências: pintura, fotografia e o retrato da modernidade, Trabalho da encenação – ensaios sobre fotografia norte-americana e Imagem e História. É crítico de arte associado à Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).