Alex Flemming

Alex Flemming | Arte-Papo

Arte-Papo | Alex Flemming

gratuito

Sábado, 28/10/17, das 14:00 às 15:00

30 vagas por ordem de chegada

Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Klabin apresentam:

Desde o final dos anos 80, Alex Flemming iniciou uma série de obras chamadas por ele de pinturas-sobre-superfícies-não-tradicionais.

São pinturas clássicas, com tratamento técnico de preparação das superfícies, utilizando materiais não-convencionais. Sua primeira série foram os “Ex-Touros”, expostos na escadaria do MASP em 1990, tratam-se de pinturas sobre cabeças de boi embalsamadas, sobre as quais foram aplicadas tinta azul metálica. A partir desta primeira instalação no MASP, surgiu a obra “——-” na Bienal de São Paulo de 1991. Depois desta série, outras foram feitas, como “O EU SÓ” sobre sua solidão na Alemanha, cujas roupas usadas pelo artista foram pintadas.

Pintou também móveis nos quais escreveu notícias de jornais com os mesmos normógrafos que utilizou para realizar a Estação Sumaré do Metrô de SP. Agora, Flemming apresenta na Fundação Ema Klabin sua série “Anaconda”, de serpentes miméticas pintadas sobre tapetes persas, em que primeiramente temos uma leitura estética mesclada a uma outra política (pós-ISIS).

Alex Flemming (São Paulo SP 1954)

Pintor, escultor e gravador.

Freqüenta o curso livre de cinema na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, entre 1972 e 1974. Cursa serigrafia com Regina Silveira (1939) e Julio Plaza (1938-2003), e gravura em metal com Romildo Paiva (1938), em 1979 e 1980. Na década de 1970, realiza filmes de curtas-metragens e participa de festivais. Em 1981, viaja para Nova York, onde permanece por dois anos e desenvolve projeto no Pratt Institute, com bolsa de estudos da Fulbright Foundation. A partir dos anos 1990, realiza intervenções em espaços expositivos e pinturas de caráter autobiográfico. Passa também a recolher móveis como cadeiras e poltronas, para utilizar em seus trabalhos, aplicando sobre eles tintas e letras ou textos. É professor da Kunstakademie de Oslo, na Noruega, entre 1993 e 1994. Reside na Alemanha a partir de 1995, e continua expondo freqüentemente no Brasil. Em 1998, realiza painéis em vidro para a Estação Sumaré do Metrô de São Paulo, com fotos de pessoas comuns, às quais sobrepõe com letras coloridas trechos de poemas de autores brasileiros. A representação do corpo humano e os mapas de regiões em conflito estão na série Body Builders (2001-2002). Em 2002, são publicados os livros Alex Flemming, pela Edusp, organizado por Ana Mae Barbosa, com textos de diversos especialistas em artes visuais, e Alex Flemming, uma Poética…, de Katia Canton, pela editora Metalivros, e, em 2005, o livro Alex Flemming – Arte e História, de Roseli Ventrella e Valéria de Souza, pela Editora Moderna.

Alex Flemming

Alex Flemming | Intervalo Contemporâneo

De 28/10 até 17/12
De quarta à sexta das 14h às 17h com permanência até às 18h | R$10,00 inteira ou R$5,00 meia.
De sábado, domingo e feriado das 14h às 17h com permanência até às 18h | gratuito