Hóspede
Estela Sokol
e Mônica Coster

Hóspede
Série de arte contemporânea
Com Estela Sokol e Mônica Coster

28 set a 21 out 2024
visitação: qua a dom, das 11h às 17
com permanência até 18h

gratuito, com sugestão de contribuição voluntária

*Imagem: Montagem de fotos de Estela Sokol e Mônica Coster. Fotos: Gui Gomes e  Gabriel Fampa.

A Casa Museu Ema Klabin promove, simultaneamente, duas novas edições da série Hóspede, com curadoria de Gilberto Mariotti.

Trata-se de um convite para que trabalhos de arte contemporânea sejam hospedados por um certo período pelo museu e possam conviver proximamente com obras do acervo, acompanhados por um texto que propõe uma relação entre o trabalho hóspede e a obra anfitriã.

Estas novas edições contam com trabalhos das artistas Estela Sokol e Mônica Coster, que serão expostos em relação com obras de Marc Chagall e Abraham Bruegel.

Na abertura da série, dia 28 de setembro às 11h, será realizado o Arte-papo com Estela Sokol e Mônica Coster na área de eventos da Casa Museu Ema Klabin.

Público-alvo

Interessados em geral

Contribuições Voluntárias

A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos. Nossa política de gratuidade depende de patrocínios e doações.

Agradecemos caso possa apoiar a conservação e a programação da casa museu fazendo uma contribuição voluntária no dia do evento ou a qualquer momento com a chave pix/cnpj: 51204196000177.

Valores sugeridos: R$ 20, R$ 40, R$ 80 ou quanto desejar. Toda quantia é bem-vinda.

Estela Sokol

Sendo cor e luz os elementos centrais de sua pesquisa, a artista transforma o uso dos materiais para aproximar o raciocínio pictórico de esculturas e objetos. Nos seus trabalhos, utiliza diferentes materiais, como cera de abelha, resina, espuma, pigmento, pedra, parafina, concreto, latão, madeira, cobre, grafite, tecidos e plásticos diversos, cerâmica, entre outros. A artista os combina a matérias-primas e procedimentos de pintura como encáustica, tingimento, veladuras, spray e esmaltes, insistindo em buscar um novo estatuto para a cor. As diferentes nuances e mudanças de tonalidade são recorrentes nos trabalhos e processos da artista, revelando-se, de forma mais enfática, nos trabalhos de arte pública e intervenção na natureza, bem como nas pinturas realizadas sem o uso de tinta. Nestas, a partir da manipulação de diferentes folhas de plástico, feltros, tecidos fotoluminescentes e outros materiais sintéticos, as cores e os tons se dão pela sobreposição de camadas de diferentes materiais da paleta industrial (translúcidos e ou opacos), que, esticados sobre chassis de madeira, criam novas matizes e propõem um diálogo com a tradição da pintura e a história da arte.

Mônica Coster

É artista visual. Em seu trabalho, investiga os processos de digestão e decomposição, explorando o interior digestivo humano como um sistema que se expande para outros seres e arranjos biossociais ligados à comida. Cerâmica, alimentos e materiais vivos são elementos recorrentes em sua produção. Mônica faz doutorado em artes pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), tem mestrado em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e graduação em escultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Realizou mobilidade acadêmica para a Universidade de Málaga, onde estudou cerâmica contemporânea. Atualmente é professora substituta do Instituto de Artes/UERJ. Artista premiada pelo I Prêmio Vozes Agudas para mulheres artistas (Coletivo Vozes Agudas/Ateliê 397). Realizou a exposição individual Fábrica Ruminante, na Galeria Asfalto (RJ) em 2024, e participou de diversas exposições coletivas como: Siete Performances, o nueve, na Galeria Isabel Hurley, em Málaga, na Espanha, e Abre Alas 18, na galeria A Gentil Carioca (RJ/SP).