16ª Semana de Museus
Roda de conversa – Mulheres conectadas em redes

Mulheres Conectadas em Redes – três mulheres apresentarão projetos que envolvem a presença física de mulheres artistas no espaço público; a conectividade para realização de trabalhos jornalísticos; uso de mídias sociais para resgate de memórias de mulheres apagadas da história e, na sequência, abrirão a conversa para o público presente.

Bia Varanis

Bia Varanis é estudante de História da América Latina na UNILA – Universidade Federal da Integração Latino-Americana e fundadora do projeto As Mina na História, que atua nas redes sociais com objetivo de resgatar a memória e protagonismo de mulheres que mudaram o mundo e, mesmo assim, acabaram apagadas da história, da mídia e da nossa memória coletiva. Como parte do projeto, Bia criou o São Paulo feita por mulheres – mapa colaborativo, no qual emergem locais onde viveram personagens históricas femininas, além de monumentos, estátuas e praças em São Paulo, que evidenciam o apagamento físico das mulheres como agentes históricos.
www.facebook.com/asminasnahistoria

Gabriela Leirias

Pesquisa cartografias e práticas artísticas contemporâneas. Desenvolve projetos como artista e educadora a partir de discussões sobre espaço, arte pública, processos colaborativos e transdisciplinares. Neste encontro, abordará trabalhos e projetos de arte com foco na produção de artistas mulheres e seus deslocamentos no espaço urbano, parte da experiência do projeto Corpo Político, Corpo Sensível que investiga a dimensão do corpo feminino no espaço público e o direito a cidade. Mestre em Artes Visuais pela ECA-USP, especialista em História da Arte Moderna e Contemporânea pela EMBAP-PR e graduada em Geografia pela FFLCH-USP.
www.facebook.com/corpopoliticocorposensivel

Regiany Silva de Freitas

Moradora da Cohab José Bonifácio, zona leste de São Paulo, co-fundadora do coletivo Nós, mulheres da periferia e designer do Portal Porvir. Formada em Design Digital, com pós-graduação em Mídia, Informação e Cultura pela ECA-USP e mestranda em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, pela PUC-SP. Como integrante do coletivo jornalístico, grupo formado por comunicadoras que moram em bairros periféricos da cidade de São Paulo – falará sobre a formação e história do coletivo e abordará os desafios de fazer um jornalismo de causa, bem como os desafios e estratégias cotidianas do trabalho de uma equipe que está geograficamente distante. Discutirá também a construção territorial e simbólica da cidade de São Paulo por meio das histórias de mulheres negras que vivem nas periferias da metrópole.
http://nosmulheresdaperiferia.com.br