Criações poético-espaciais: cartografias, práticas artísticas e geografias contemporâneas com Gabriela Leirias
R$ 35,00
Sábado, 24/06 às 11h
Criações poético-espaciais aborda a cartografia como linguagem nas artes visuais e suas potencialidades de comunicação de conteúdos críticos e afetivos sobre o espaço.
A partir da década de 1960 se intensifica a multiplicidade de temas e linguagens nas artes visuais e os interesses se voltam para as dimensões do espaço social. O cotidiano, o social e o político ganham relevância e o espaço da produção artística se amplia para além dos lugares e linguagens tradicionais da arte.
Neste contexto, as cartografias têm sido amplamente experimentadas pelos artistas, de modo que a elas podem ser atribuídos múltiplos usos e práticas, desde instrumento político a estímulo à imaginação. Aproxima categorias e conceitos da Geografia a trabalhos de arte contemporânea percebendo as conexões, diálogos, apropriações e referências.
Gabriela Leirias é mestre em Artes Visuais pela ECA-USP, especialista em História da Arte Moderna e Contemporânea pela EMBAP-PR e graduada em Geografia pela FFLCH-USP. Desenvolve projetos como pesquisadora, educadora e artista em arte contemporânea a partir de discussões sobre espaço, arte urbana, arte pública, cartografias, processos colaborativos e transdisciplinares. É gestora do Espaço Fixos e Fluxos de arte contemporânea e geografia. Prêmio Bolsa Funarte de Reflexão Crítica em Mídias Digitais em 2011 com o projeto Novas Cartografias on-Line. Desenvolve desde 2013 com Anahí Santos e Wellington Tibério o projeto de pesquisa, intervenção urbana e performance “Aqui passa um rio” que investiga poeticamente os rios invisíveis da cidade de São Paulo. Colaboradora na pesquisa e curadoria do projeto “Jardinagem: territorialidade, temporalidade e ato político” coordenado por Faetusa Tezelli. Como desdobramento desenvolveu em 2016 junto com Faetusa Tezelli o Projeto “Jardinalidades: jardinagem como prática artística e criação de territorialidades”. Atualmente finaliza o projeto “Corpo político, corpo sensível – o fluxo das mulheres no espaço público e o direito à cidade”.