Galeria

Conectando todos os ambientes da casa, a galeria faz referência às grandes galerias dos palácios europeus, onde eram expostas as peças valiosas de uma coleção de arte. No entanto, seu traçado curvo, a iluminação indireta e o revestimento de palha natural introduzem nela elementos modernos, da época em que a casa foi construída.
Pinturas de grandes mestres europeus estão aqui expostas, com obras do Renascimento ao Rococó italianos e do Barroco holandês, em que se destacam duas pinturas de Frans Post, especialmente a grande Vista de Olinda ­­(c. 1650), obra emblemática da coleção pela associação do imaginário tropical brasileiro à tradição artística europeia. Além dela, outras pinturas de gênero e paisagens holandesas completam o significativo conjunto.
A Escola Italiana está representada pelo tondo de Raffaellino del Garbo, seguido pelo Retrato de dama florentina, atribuído a Alessandro Allori, e o belíssimo Retrato de dama como Diana caçadora de Pompeo Batoni. Este último era a pintura favorita de Ema Klabin, que serviria de inspiração para o seu próprio retrato, pintado por Arthur Kaufmann em 1949.

A galeria apresenta também um conjunto importante de peças de cunho religioso, com destaque para o grande banco de sacristia do Gótico francês, ao centro, onde estão dispostas diversas peças litúrgicas e de adoração, como os castiçais de banqueta e o porta-missal de prata luso-brasileira (séc. XVIII), o relevo em alabastro da Coroação da Virgem (Inglaterra, séc. XV) e uma jarra alemã de terracota (séc. XVII), que traz a cena da descida do Espírito Santo no Pentecostes, evento que dá início a igreja cristã.
Expostos na galeria encontram-se requintados objetos de arte de diversos períodos, que representam uma importante faceta do colecionismo. Entre eles, destacamos a caixa decorativa em forma de cofre relicário (séc. XIX), sobre a balaustrada, além de um cofre-relicário de Santa Eulália, em esmalte de Limoges, e uma taça de chifre de rinoceronte (Índia, séc. XV), entre outras peças de prata e marfim.
Na extremidade próxima aos quartos, encontramos um conjunto de peças asiáticas, como um biombo chinês (séc. XVIII), com cenas de batalha e cenas domésticas, e uma tríade (Buda e atendentes) japonesa do período Kamakura (séc. XII). Originalmente, o piso da galeria era coberto por tapetes de origem turca e persa, hoje recolhidos devido ao desgaste que a intensa circulação do público do museu poderia causar.

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ALMOFARIZ COM TRITURADOR, Séc. XVII.
Autor Desconhecido
Material
ou Técnica
Bronze
Medidas 9,8 h x Ø14,5 cm
Ambiente Galeria
Tombo M-0121
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ALMOFARIZ COM TRITURADOR, Séc. XVIII.
Autor Desconhecido
Material
ou Técnica
Bronze
Medidas 15,0 x Ø15,4 cm
Ambiente Galeria
Tombo M-0122
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TOCHEIRO, Séc. XVIII.
Autor Desconhecido
Material
ou Técnica
Madeira entalhada, pintada e dourada
Medidas 101,3 x 21,2 x 19,0 cm ap.
Ambiente Galeria
Tombo M-0107
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IMAGEM DE SÃO MIGUEL ARCANJO, Séc. XIV.
Autor Desconhecido
Material
ou Técnica
Madeira entalhada, policromada e dourada
Medidas 57,8 x 24,0 x 14,2 cm
Ambiente Galeria
Tombo M-0108
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CÁLICE, Séc. XVIII.
Autor Desconhecido
Material
ou Técnica
Pedra jaspe sanguínea, pedras semipreciosas e prata.
Ambiente Galeria
Tombo M-0109
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PEANHA, Séc. XVIII.
Autor Desconhecido
Material
ou Técnica
Madeira entalhada e dourada.
Medidas 62,0 x 27,4 x 42,1 cm ap.
Ambiente Galeria
Tombo M-0110
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ORATÓRIO-RELICÁRIO, Séc. XV.
Autor Desconhecido
Material
ou Técnica
Metal; esmalte; pedraria
Medidas Aberto: 29,4 x 21,5 x 8,5 cm ap. Fechado: 29,4 16,1 x 07 cm ap.
Ambiente Galeria
Tombo M-0111
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PEANHA, Séc. XVIII.
Autor Desconhecido
Material
ou Técnica
Madeira entalhada e pintada.
Medidas 50,0 x 33,5 x 77,9 cm
Ambiente Galeria
Tombo M-0113
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CANAPÉ, Séc. XVIII.
Autor Desconhecido
Material
ou Técnica
Madeira jacarandá, entalhada e envernizada (?); tecido bordado em fios de seda
Medidas 171,5 x 56,5 x 101,5 cm ap.
Ambiente Galeria
Tombo M-0114
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