De Olho na Coleção | Disse-me-disse: quem conta o quê? Para quem?

De Olho na Coleção | Disse-me-disse: quem conta o quê? para quem?

Educativo

6 encontros
sex 12, 19, 26 jul
dom 14, 21, 28 jul
das 14h30 às 15h30

gratuito, com sugestão de contribuição voluntária

20 vagas por dia, por ordem de inscrição

Imagem: Série Disse-me-disse (2024), de PV Dias para a exposição Rio de Janeiro, XIX – XXI.

A programação De Olho na Coleção convida os visitantes a percorrerem a exposição Rio de Janeiro, XIX – XXI e refletir sobre as gravuras que compõem o álbum Souvenirs de Rio de Janeiro, produzido pelo suíço Johann Jacob Steinmann em 1836, restauradas e exibidas ao público pela primeira vez, e a série Disse-me-disse, especialmente criada pelo artista PV Dias a partir das gravuras de Steinmann e de Johann Moritz Rugendas.

A visita propõe uma conversa sobre a paisagem brasileira, suas populações e como elas foram retratadas pelo olhar dos pintores europeus. A produção de PV Dias nos provoca a olhar essas obras hoje em uma perspectiva que busca decolonizar o olhar e discutir sobre a construção das identidades, pertencimento e territorialidade, questionando a ideia de democracia racial.

Utilizando imagens de apoio e propondo reflexões, cruzamos os diversos pontos de visita, contribuindo para a criação de uma “fenda no tempo” onde novos diálogos são possíveis.

Quem conta o que? para quem? o que foi contado e como foi ouvido? O cochicho, a confabulação, as redes e suas estratégias de comunicação, foram verdadeiras tecnologias que permitiram sobrevivência e resistência dos povos negros até hoje.

Público-alvo

Interessados em geral

Contribuições Voluntárias

A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos. Nossa política de gratuidade depende de patrocínios e doações.

Agradecemos caso possa apoiar a conservação e a programação da casa museu fazendo uma contribuição voluntária no dia do evento ou a qualquer momento com a chave pix/cnpj: 51204196000177.

Valores sugeridos: R$ 20, R$ 40, R$ 80 ou quanto desejar. Qualquer quantia é bem-vinda.

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