O artista Marcelo Amorim fala ao público sobre sua pesquisa em que instaura uma abordagem crítica para materiais de arquivo e o conceito de nostalgia. Apropriando-se de imagens de documentos históricos marginais, tais como manuais, revistas e livros didáticos, a obra artística de Amorim, que engloba filme, processos gráficos, óleo sobre tela e aquarela sobre papel, possui uma qualidade de reposição e ao mesmo tempo diáfana, destacando uma conexão entre a nostalgia do contemporâneo sobre a imagem histórica e seu propósito original. As montagens e transposições de Amorim parecem enfatizar a qualidade didática do material de origem e levanta questões sobre os valores culturais históricos e sua evolução ao longo do tempo.
Ficha técnica da imagem:
sem título (da série Sistema de referências visuais), 2016
óleo sobre tela
60 x 60 (conjunto com 6 peças)
Marcelo Amorim (Goiânia, GO – 1977)
Exposições individuais:
“Missing”, Centro Cultural Sao Paulo (2008), “Iniciação”, Galeria Oscar Cruz (2010), “Intervalo”, Galeria Jaqueline Martins (2012), “Primeira Leitura”, Zipper Galeria (2014), “Como desenhar crianças”, Instituto IBEU (2014), “Ventriloquia”, Paço das Artes (2014), “Ventriloquia”, MARP (2014), “Maquinal”, Zipper Galeria (2016).
Exposições coletivas selecionadas:
Paralela 2010 // A contemplação do mundo – Liceu de Artes e ofícios de São Paulo, São Paulo (2010) – Jogos de Guerra: confrontos e convergências na arte contemporânea brasileira – Caixa Cultural, Rio de Janeiro (2011) – Abre Alas 8 – A Gentil Carioca, Rio de Janeiro (2012) – Os melhores venenos – Galeria Alvarez, Porto – Portugal (2012) , As tramas do tempo na arte contemporânea: estética ou poética? – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto (2013) – A Figura Humana. Caixa Cultural, Rio de Janeiro (2014) – O acervo MARP e seus núcleos. MARP, Ribeirão Preto- Cura 2015, Galeria Artes Solar Santo Antônio, Porto, Portugal.