Palestra presencial | Memória e emoções entre os limites da humanidade
Juliana Belo Diniz
sáb, 8 nov 2025
das 11h às 13h
taxa de inscrição R$ 10,00
95 vagas por ordem de inscrição
Imagem: Juliana Belo Diniz. Foto: Divulgação
Ao mesmo tempo em que conhecemos muito sobre processos físico-químicos que reforçam as conexões cerebrais relacionadas à memória, navegamos sem a mais vaga ideia de como memórias são armazenadas ou codificadas.
Essa discrepância de conhecimentos talvez seja ainda mais fascinante do que se soubéssemos explicar todos os mistérios mnêmicos. Isso porque falar de memória nos aproxima da natureza humana. Memórias não podem ser apagadas, apenas remodeladas. São regidas por emoções e carregam imperfeições que nos permitem existir enquanto sujeitos. Lapsos e reconstruções nos situam no mundo, abrem caminho para o inconsciente e nos permitem contar uma história que faça sentido.
Neste encontro, a conexão entre neurociências, psicologia e filosofia nos enamora da condição humana e nos ajuda a acomodar nossos limites como aquilo que nos define e não como algo a ser superado. Qualquer curioso poderá se aproveitar dos conhecimentos compartilhados e se sentir parte de uma humanidade que sempre será capaz de nos surpreender ao criar histórias falhas e rememorações inusitadas.
Público em geral
Juliana Belo Diniz
Juliana Belo Diniz é psiquiatra e psicoterapeuta. Graduou-se em Medicina pela Universidade de São Paulo em 2003 e concluiu sua residência médica em 2006. Em 2011, obteve seu doutorado em Psiquiatria pela mesma instituição, seguido por um treinamento avançado em pesquisa clínica na Universidade de Harvard. Em 2014, concluiu o pós- doutorado. Atualmente é assistente no serviço de Psicoterapia do IPq HC FMUSP. Além de sua atuação como pesquisadora, com mais de 70 artigos publicados em revistas científicas, tem mais de 20 anos de experiência clínica e é autora de ``O que os psiquiatras não te contam`` publicado pela editora Fósforo.


