VIOLÃO E PONTO | Centenário de Dilermando Reis | Sábado, 10/09 às 16h

Violão e Ponto e Mostra de Cordas Dedilhadas debatem a obra de Dilermando Reis, que faria 100 anos em 2016.

Em uma parceria inédita, os dois projetos se unem para promover uma tarde de bate-papo e apresentações musicais sobre a obra de Dilermando Reis, um dos mestres do Violão Brasileiro Instrumental. O evento é gratuito e tem início às 16h na Fundação Ema Klabin, em São Paulo.

Violão e Ponto e Mostra Cordas Dedilhadas celebram o Centenário de Dilermando Reis em uma tarde de bate papo sobre o artista e apresentações musicais. O evento irá contar com a participação de alguns importantes nomes do violão brasileiro e interpretes da obra de Dilermando Reis. São eles: Francisco Araújo, Ivan Paschoito, Adenilson Prado e Rafael Altro. Além do debate teremos apresentações musicais com violonistas de diferentes níveis musicais e estilos, marca registrada do tradicional palco aberto do Violão e Ponto.

Dilermando Reis (22-set-1916 – 2-jan-1977) é sem dúvida um dos mais importantes violonistas brasileiros. Foi interprete versátil e eclético, tendo gravado obras de Bach, Barrios, Tárrega, Gnatalli, Pixinguinha e Nazaré, entre tantos outros. Todavia ele se torna único quando interpreta os gêneros tradicionais do violão brasileiro: valsas dolentes e choros cheio de modulações para “confundir os acompanhadores”, como ele dizia, tocadas com seu estilo e sonoridade inconfundível. Como compositor, enriqueceu significativamente a literatura violonística. Gravou 120 obras de sua autoria, algumas das quais tornaram-se verdadeiros clássicos do violão popular brasileiro, como Noite de Lua, Se Ela Perguntar e Magoado. (Do livro “Grandes Arranjos de Dilermando Reis”, de Ivan Paschoito. Ed. Fermata do Brasil).

Francisco Araújo é um dos grandes nomes do violão brasileiro. O músico tem uma sonoridade peculiar, onde a expressividade transborda seu violão. As composições para violão solo são outra marca na obra deste grande mestre. Peças como ‘Valsas Virtuosas’, ‘Prelúdio Apoteótico’ e ‘Rapsódia Nordestina’ exploram o conhecimento harmônico, técnico e domínio que o músico tem do instrumento musical. Como resultado Francisco ganhou diversos prêmios, entre eles o primeiro lugar no Concurso de Violão Isaias Sávio, parte integrante do X Seminário Internacional de Violão de Porto Alegre, além da Direção Artística de várias edições do Festival Dilermando Reis, que acontecia no CCSP, na década de 80. Sua obra para violão solo foi objeto da tese: “Francisco Araujo: o Uso