Imagens da Mulher no Ocidente Moderno

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Palestra online | Imagens da Mulher no Ocidente Moderno

Isabelle Anchieta

Quinta-feira, 9 de março, das 19h às 21h

Gratuito com sugestão de contribuição voluntária

95 vagas por ordem de inscrição

Plataforma Zoom

Imagem: Divulgação

Bruxas e Tupinambás Canibais, Maria e Maria Madalena e Stars de Hollywood. No encontro “Imagens da Mulher no Ocidente Moderno” a palestrante nos traz uma história da disputa pela visualidade.

Combina a análise sociológica das formas de representação das mulheres nas sociedades ocidentais com a apreensão dos sentimentos por meio de detalhes da linguagem pictórica. O exame minucioso das imagens femininas nas artes plásticas do Ocidente, desde a emergência da Idade Moderna até o final do século XIX, expressa as diversas modalidades da revelação da teia social presente na imagem, apreendida no modo como as posições das mulheres se evidenciaram.

A pesquisadora propõe um estilo de reflexão que explora as múltiplas possibilidades de interpretação das imagens na perspectiva sociológica, sem desconsiderar as particularidades artísticas, nem as singularidades do ato de sua criação.

“Bruxas e Tupinambás Canibais – Xilogravuras circulam em toda a Europa alertando para os perigos dessas mulheres. Imagens que se encontram e se contaminam mutuamente nos séculos XV e XVI, produzindo consequências reais na vida das mulheres. Mas se enganam os que acreditam serem elas vítimas passivas”.

“Maria” – conhecida por um nome mas representada de mil maneiras”.

“Stars de Hollywood – mulheres com rostos, personalidades e comportamentos fora do comum, imagens que pela primeira vez valorizam a transgressão feminina, que não só representam a própria ideia da modernidade como também ajudam a criá-la”.

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Público em Geral

Isabelle Anchieta

Isabelle Anchieta é doutora em Sociologia pela USP, mestre em Comunicação Social e jornalista. Autora da trilogia “Imagens da Mulher no Ocidente Moderno”, vencedora do prêmio ABEU 2020. Recebeu prêmio como “jovem socióloga brasileira” pela Associação Internacional de Sociologia (ISA), com apoio da Unesco.

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