Ana Maria Tavares

Ana Maria Tavares

Arte-Papo | Ana Maria Tavares

gratuito

Sábado, 26/08/17, das 14:00 às 15:00

30 vagas por ordem de chegada

Imagem: Vista parcial da exposição ‘No Lugar Mesmo: Uma Antologia de Ana Maria Tavares, 2016-2017’. Pinacoteca de São Paulo. São Paulo. fotografia de Ruy Teixeira

Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Klabin apresentam:

Ana Maria Tavares propõe construir um panorama de sua produção do ponto de vista das relações que sua obra estabelece com as instituições e o que denominou, em 2000, como site-specific deslocado.

Tendo como base os projetos realizados no período de 2008 a 2016, os quais estabelecem um diálogo com a arquitetura modernista por meio de intervenções em arquiteturas autorais, a artista irá também enfocar a construção e seu trabalho sob a ótica do artista curador, propositor e produtor. Neste contexto ela propõe uma discussão que pensa a autonomia do artista, o projeto como obra, e a produção da obra como uma temporalidade específica em que inúmeros agentes são convocados a participar.

Ana Maria Tavares estudou Artes Visuais na FAAP, São Paulo (1978-82), recebeu título de Mestrado da School of the Art Institute of Chicago (1984-86) e PhD pela USP, São Paulo (1995-2000). Ganhou a bolsa Guggenheim Foundation Grant (NY 2001) e a Ida Ely Rubin Artist-in-Residence at MIT (Massachusetts 2001); e em 2014 a bolsa de pesquisa Lynette S. Autrey Visiting Scholars do Humanities Research Center of the Rice University (Houston). Iniciou a carreira docente 1982 e em 2000 se torna pesquisadora, docente e orientadora na ECA/ USP. Em recente depoimento a artista afirma “(…) em minha produção, o entendimento de que natureza tropical e arquitetura são construções ideológicas no centro da tríade modernismo, modernidade e modernização, conduz a conceituação de obras que interrogam as implicações políticas, econômicas e sociais do movimento moderno no Brasil. Trazendo para o mundo da arte a cumplicidade entre o espaço construído e a utopia da Eugenia, minha obra perpassa as dicotomias da modernidade – progresso e atraso, beleza e feiura, e pureza e contaminação”.

Trabalha em diversas mídias e materiais e suas obras estabelecem um diálogo critico em relação ao design e à arquitetura. Suas obras têm sido extensivamente expostas e representadas em coleções do Brasil e internacionalmente. Dentre as mais relevantes destacam-se: São Paulo International Biennial (1983, 1987, 1991 and 2000); VII Bienal de la Habana (2000); Istanbul Biennial (2001); New Museum of Contemporary Art (New York, 2003); Royal College of Art (London, 2003); Schirn Kunsthalle (Frankfurt, 2003); Akademie der Künst (Berlin, 2003); 21st Century Museum of Contemporary Art (Kanasawa, Japan, 2004); San Diego Museum of Art (USA, 2005); San Diego Museum of Art (USA, 2005); Singapore Biennial (2006); The Vleeshal, Kroller Muller and Sonsbeek_10 (Holland, 2001, 2008); Toyota Municipal Museum of Art (Japan, 2008); Hiroshima City Museum of Contemporary Art (2009); Art Tokyo (2009); Yerba Buena Center for the Arts (San Francisco, 2009); Frist Center for the Arts (Nashville, 2013); Sicardi Gallery (Houston, 2014); Berlin Gallery-Weekend (2015); Pinacoteca do Estado (SP 2016-2017); Perez Museum (Miami 2017).

Relacionados

Museu em Família | Caravana Lúdica: Jogos do Mundo

Palestra presencial | Quantos contos conta um conto Yiddish?

Violão e Ponto
Flavia Prando apresenta Violões na Velha São Paulo

Percepções – Articulando experiências educativas e museológicas na casa museu e no Museu de Arte Sacra